O Ministério da Previdência Social revelou recentemente dados que mostram um aumento preocupante no número de afastamentos do trabalho por questões de saúde. Um dos principais motivos que levam ao recebimento do auxílio-doença por dor lombar é a alta incidência de problemas na coluna, como hérnia de disco, que têm afetado significativamente o dia a dia dos trabalhadores e a produtividade das empresas brasileiras.
Em 2023, mais de 2,5 milhões de trabalhadores foram contemplados com o auxílio-doença por dor lombar e outras incapacidades temporárias. A hérnia de disco, por exemplo, gerou 51,4 mil afastamentos, representando um aumento de 68% em comparação com o ano anterior.
Essa condição lidera as causas de afastamentos, com a dor lombar logo atrás, responsável pelo afastamento de 46,9 mil trabalhadores. Esses números demonstram o impacto econômico e social das doenças da coluna, ressaltando a necessidade de políticas públicas para prevenção e tratamento eficazes.
Os impactos das condições médicas relacionadas à coluna vão muito além das limitações individuais, afetando também a estrutura previdenciária e o sistema de saúde brasileiro. O auxílio-doença por dor lombar, por exemplo, é um benefício fundamental para trabalhadores que enfrentam dificuldades severas de mobilidade e precisam de um tempo considerável para se recuperar.
Problemas como hérnia de disco e dor lombar frequentemente exigem tratamentos prolongados. Em certos casos, a situação pode se agravar a ponto de demandar procedimentos cirúrgicos, representando um grande desafio tanto para os pacientes quanto para os recursos médicos disponíveis.
Concessão do auxílio-doença por dor na lombar
O auxílio-doença por dor lombar, também chamado de benefício por incapacidade temporária, assegura o sustento de trabalhadores que, devido a condições médicas, ficam impossibilitados de exercer suas funções. Esse apoio financeiro é crucial, garantindo que o tempo de recuperação seja vivido sem o peso de dificuldades financeiras.
Para solicitar o auxílio-doença por dor lombar, o trabalhador precisa estar inscrito no INSS e ter, no mínimo, 12 meses de contribuição. Em situações de acidentes de trabalho, essa carência pode ser dispensada. O processo envolve uma perícia médica para comprovar a incapacidade, que, se reconhecida, resulta na concessão do benefício.
Nos primeiros 15 dias de afastamento, a empresa é responsável por pagar o salário do funcionário. Passado esse período, o INSS assume os pagamentos. Documentos como identidade, CPF, carteira de trabalho e laudo médico são indispensáveis para iniciar o requerimento.
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